terça-feira, 10 de maio de 2011

Eis-me prostado a vossos peses que sendo tantos todo plural é pouco. Deglutindo gratamente vossas fezes vai se tornando são quem era louco. Nem precisa cabeça pois a boca nasce diretamente do pescoço e em vosso esplendor de auriquilate faz sol o que era osso. Genuncircunflexado vos adouro Vos amouro, a vós sonouro Deus da buzina & da morfina que me esvazias enchendo-me de flato e flauta e fanoipéia e fone e feno. Vossa pá lavra o chão de minha carne E planta beterrabos balouçantes de intenso carneiral belibalentes em que disperso espremo e desexprimo o que em mim aspirava a ser eumano Salva, deus compacto cinturão da Terra calça circular unissex, rex do lugarfalar comum. Salve,meio-fim De finrinfinfim Plurimelodia Distriburrida no planeta. Nossa goela sempre sempre sempre escãocarada engole elefantes engole catástrofes tão naturalmente como se. E PEDE MAIS. A carne pisoteada de cavalos reclama pisaduras mais. A vontade sem vontade encrespa-se exige contravontades mais. E se consome no consumo. Senhor dos lares e lupanares Senhor dos projetos e do pré-alfabeto Senhor do ópio E do cor-no-copo Senhor! Senhor! De nosso poema fazei uma dor que nos irmane, Manaus e Birmânia pavão e Pavone pavio e povo pangaré e Pan e Ré Dó Mi Fá Sol- apante salmoura n'alma, cação podrido. Tão naturalmente como se Como ni ou niente. Se estou doente, devo estar doentes. Se estou sozinho devo estar desertos. Se estou alegre deve estar ruidosos. Se estou morrendo, devo estar morrendos? Cumpro. Sou geral. É pouco? Multi versal. É nada? Sou al. Dorme na tumba a cultura oral. Era uma vez a cultura visual. Quando que vem a cultural anal na recompensa aldeia tribal? O meio é a mensagem O meio é a massagem O meio é a mixagem O meio é a micagem A mensagem é o meio de chegar ao Meio. O Meio é o ser Em lugar dos seres, isento de lugar, Dispensando meios de fluorescer. Salve, Meio. Salve, Melo. A massa vos saúda em forma de passa. Não quero calar junto do amigo. Não quero dormir abraçado ao velho amor. Não quero ler a seu lado. Não quero falar a minha palavra a nossa palavra. Não quero assoviar a canção parceria de passarinho/aragem. Quero komunikar em código descodificar recodificar eletronicamente. Se komuniko que amorico me centimultiplico scotch no bico paparico rio rico salpico de prazer meu penico em vosso honor, ó Deus komunikão. Farto de komunikar Na pequenina taba subo ao céu em foguete até a prima solidão levando o som a cor, o pavilhão da komunikânsia interplanetária interpatetal. Convoco os astros para o coquetel os mundos esparsos para a convenção a inocência das galáxias para a notícia a nivola o show de bala o sexpudim o blabladum. E quando não restar O mínimo ponto a ser detectado a ser invadido a ser consumido e todos os seres se atomizarem na supermensagem do supervácuo e todas as coisas se apagarem no circuito global e o Meio deixar de ser Fim e chegar ao fim, Senhor! Senhor! Quem vos salvará de vossa própria, de vossa terríbil estremendona inkomunikhassão?



DRUMMOND

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