…duas pessoas fizeram-me a mesma pergunta;
a pergunta é:
“Para que serve a poesia?”
E eu disse-lhes:
“Bom, para que serve a morte?
Para que serve o sabor do café?
Para que serve o universo?
Para que é que eu sirvo?
Para que é que servimos?”
Que coisa mais estranha perguntar-se isso, não é?
Jorge Luis Borges
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