"Um asno de relíquias carregado
Vendo que se faziam reverências
Quando passava
Julgou-se reverenciado
Porque iriam reverenciá-loJá que não merecia distinção?
Mas isso o Asno não se perguntava.
Seguia em frente todo presunção
Até que um bom
cidadão que ali passavaFê-lo voltar ao bom senso:
Lembre, seu Asno, que a vaidade cega
Não é para o senhor que queimam incenso
Mas para essas relíquias que carrega
"Também ao mau juiz não se respeita
E, sim, somente à toga que o enfeita."
LA FONTAINE
Vendo que se faziam reverências
Quando passava
Julgou-se reverenciado
Porque iriam reverenciá-loJá que não merecia distinção?
Mas isso o Asno não se perguntava.
Seguia em frente todo presunção
Até que um bom
cidadão que ali passavaFê-lo voltar ao bom senso:
Lembre, seu Asno, que a vaidade cega
Não é para o senhor que queimam incenso
Mas para essas relíquias que carrega
"Também ao mau juiz não se respeita
E, sim, somente à toga que o enfeita."
LA FONTAINE
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