Aquilo que modelamos e acreditamos controlar sai pelo mundo
para tentar a sorte e passa a ter vida própria.
O culto cego a determinada produção de nossa economia mata
os nossos semelhantes em estradas.
Os gregos, por medo de ver suas estátuas se moverem,
por vezes, recobriam-nas com correntes.
Quem pode adivinhar se, e de que modo, um determinado objeto,
apesar de convencional e produzido por nossa indústria,
pode um dia converter-se em símbolo, em ícone,
ou que mais posso dizer, em divindade?
MICHEL SERRES
Enquanto o caos segue em frente
Há 8 anos
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