domingo, 26 de setembro de 2010

E do primeiro declive da carne
Eu aprendi a língua do homem, para mudar as normas de pensamentos
Na linguagem pedregosa do célebro
Obscurecer e tricotar um remendo de palavras novamente
Deixado pela morte que em seus campos escuros,
Necessita do calor tépido de alguma palavra.
As raízes da língua concluem-se em um câncer metastático
Nada mais que nome, onde fantasias têm seu lado exclusivo.

Eu aprendi os verbos do desejo, e tinha meu segredo;
O código noturno tocou em minha língua;
O que tinha sido um, eram muitos sons benéficos.

Um útero, uma mente vomitou o corpo,
O seio sugara para terminar a febre;
Da dissolução do céu, eu aprendi a multiplicar,
As duas carcaças esféricas que giravam numa pontuação;
Milhões de mentes sugara tal alimento
Como aforquilhar meus olhos;
A juventude condensou; as lágrimas da primavera
Dissolvendo no verão e as centenas estações;
Um sol, uma maná, aquecido e alimentado.




DYLAN THOMAS


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