quinta-feira, 25 de novembro de 2010

" O caos informe do esquecido que nos acompanha silencioso,

não é inerte nem ineficaz, mas, pelo contrário, age em nós mesmos

com força não inferior à das lembranças conscientes, mesmo que

de forma diferente.

Há uma força do esquecido, que não pode ser medida em termos

de consciência. O que o perdido exige não é ser lembrado ou

satisfeito, mas continuar presente em nós como esquecido,

como perdido e, unicamente por isso, como inesquecível."




MICHEL SERRES

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