domingo, 20 de dezembro de 2009

Somos apenas uma sucessão de estados decontínuos com

relação aos códigos dos sinais cotidianos, e a respeito da

qual a fixidez da linguagem nos engana: enquanto

dependemos deste código, concebemos nossa continuidade,

embora aenas vivamos descontínuos; mas esses estados

descontínuos só concernem ao nosso modo de usar ou de

não usar a fixidez da linguagem: ser consciente é usá-la.

Mas de que modo poderemos jamais saber o que

somos quando nos calamos?


NIETZSCHE

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