quarta-feira, 9 de novembro de 2011

" Que o universo seja finito e limitado, infinito e ilimitado,
tanto uma como outra dessas duas hipóteses são irritantes para o espírito.
De maneira mais geral: em toda explicação, e qualquer que seja seu objeto,
resta um porque, um como; ou surge um novo porque, um novo como.
Tudo o que nosso espírito possa compreender, explicar,
suas mais geniais descobertas, assim como suas mais exatas construções,
tudo isso se manterá em um sentido profundamente insatisfatório
para o próprio espírito.
Alguma coisa na explicação permanece inexplicável.
Após toda explicação, o caráter enigmático persiste.
Resolvido o enigma, esta própria solução se torna o grande enigma."



EDGAR MORIN

Nenhum comentário:

Postar um comentário