A vida com o conceito de realidade na qual estamos inseridos é completamente finita. A realidade vigente está ligada à consciência. O fim da vida individualmente estará ligado ao término da consciência, conceituada como a capacidade de reconhecer a si próprio e o meio que o cerca. Se as correntes científicas predominantes atuais estiverem certas, defendendo a consciência como consequência exclusiva da atividade cerebral, então o fim é absoluto com a cessação da atividade cerebral.Isto remeteria o ser humano ao "estado de não ser", ao qual se refere Schopenhauer. Porém,uma corrente científica minoritária, busca provas de que a consciência humana não estaria completamente ligada a atividade cerebral. Estes estudam as chamadas experiências de quase morte, onde o indivíduo consegue relatar atividades conscientes em momentos de total falta de atividade cerebral. Se esta corrente triunfar, abrirá a possibilidade de consciência ativa, mesmo após a morte orgânica. Então, mesmo nas discussões científicas, ainda existirá a chance, certamente num futuro distante, da discussão sobre a possibilidade da imortalidade. Um abraço. Milton Medeiros.
Por que é bela a arte? Porque é inútil. Por que é feia a vida? Porque é toda fins e propósitos e intenções. Todos os seus caminhos são para ir de um ponto para outro. Quem nos dera o caminho feito de um lugar donde ninguém parte para um lugar onde ninguém vai.
Fernando Pessoa
A vida com o conceito de realidade na qual estamos inseridos é completamente finita. A realidade vigente está ligada à consciência. O fim da vida individualmente estará ligado ao término da consciência, conceituada como a capacidade de reconhecer a si próprio e o meio que o cerca. Se as correntes científicas predominantes atuais estiverem certas, defendendo a consciência como consequência exclusiva da atividade cerebral, então o fim é absoluto com a cessação da atividade cerebral.Isto remeteria o ser humano ao "estado de não ser", ao qual se refere Schopenhauer. Porém,uma corrente científica minoritária, busca provas de que a consciência humana não estaria completamente ligada a atividade cerebral. Estes estudam as chamadas experiências de quase morte, onde o indivíduo consegue relatar atividades conscientes em momentos de total falta de atividade cerebral. Se esta corrente triunfar, abrirá a possibilidade de consciência ativa, mesmo após a morte orgânica. Então, mesmo nas discussões científicas, ainda existirá a chance, certamente num futuro distante, da discussão sobre a possibilidade da imortalidade.
ResponderExcluirUm abraço.
Milton Medeiros.