“Texto quer dizer Tecido; mas, enquanto até aqui esse tecido
foi sempre tomado por um produto, por um véu todo acabado,
por trás do qual se mantém, mais ou menos oculto, o sentido
(a verdade), nós acentuamos agora, no tecido, a idéia gerativa
de que o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento
perpétuo; perdido neste tecido – nesta textura – o sujeito se
desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas
secreções construtivas de sua teia. Se gostássemos dos
neologismos, poderíamos definir a teoria do texto como
uma hifologia (hyphos é o tecido e a teia da aranha).”
Roland Barthes - O prazer do Texto
Enquanto o caos segue em frente
Há 8 anos
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