terça-feira, 17 de novembro de 2009

O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste
em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza

O que eu adoro
em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas (...)




(MANUEL BANDEIRA)

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