quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A vida para mim sempre pareceu uma planta que vive do próprio rizoma.


Sua verdadeira vida é invisível, oculta nele. A parte que aparece acima


do solo só dura um único verão e depois murcha - uma aparição efêmera.


Quando pensamos no crescimento e na decadência infinitos da vida e


da civilização, não podemos deixar de ter a impressão de uma absoluta


nulidade. Contudo, nunca perdi o senso de alguma coisa que vive e


permanece sob o eterno fluxo.


O que vemos é o botão, que se vai. O rizoma permanece.




CARL JUNG

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