A sociedade nunca progride. Ela se atrasa por um lado,
tanto quanto ganha por outro. Seu progresso é só
aparente, como se dá com os operários de uma fábrica.
Ela sofre transformações contínuas; é bárbara, civilizada,
cristã, rica, científica; mas esta transformação não é
melhora. Para cada coisa que dá, alguma coisa é tirada.
A sociedade adquire novas artes e perde velhos instintos.
O contraste é gritante entre um americano que lê,
escreve e pensa, e o nativo, cuja pobreza só possui um
bastão, uma lança, uma esteira e, para dormir,
a vigésima parte de uma cabana indivisa.
Mas comparai a saúde dos dois homens e vereis que
força original perdeu o homem civilizado!
RALPH WALDO EMERSON
Enquanto o caos segue em frente
Há 8 anos
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