quarta-feira, 8 de junho de 2011

" A morte não está em absoluto em nós;
a morte não somos nós, em absoluto.
Se houvesse na natureza do homem, nessa fórmula
de movimentos equilibrados segundo o qual ele percebe,
age e ama, se houvesse nesse conjunto alguma causa
que lhe fosse contrária, ele não viveria
um único momento.
Há portanto, uma verdade em cada um que não
depende em nada da duração.
Há eternidade em cada um, e isso é propriamente ele.
Os tolos dirão que a felicidade lhes é exterior,
mas o sábio talvez compreenda que nesses
momentos de potência ele é eminentemente ele.
Todo homem, disse Goethe, é eterno e em seu lugar".


ALAIN

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