terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Em arte não existe progresso. Baudelaire já afirmava isso.
Nessa trama, o sucesso e o fracasso não se molda a lá Capitalismo.
As palavras correm é mesmo na horizontalidade de sentidos.
Nada é vertical. Altura mesmo, só a do canto. E o canto é sem
paredes, não se fecha, abertura. Homero ou Dante, Cervantes
ou Kafka, qual o melhor? Impossível dizer. Talvez em arte tudo
seja colocação de problemas, vertentes, matizes, um olhar longo de
um ângulo ainda não visto. Desbravamento de territórios.
Horizontes. E sentir pela arte é sentir pelo outro, como o outro,
interseção entre almas. Linhas que se penetram. Horizonte que a
cada momento envereda para um continente.Grandes Sertões.
Tempos Perdidos. Cidades Invisíveis. Ulisses. Ondas. Processos.
Ventos Uivantes. Paixões. Ilíadas. Aprendizagens ou Prazeres.
Educações Sentimentais. Ficções. Estrangeiros. Náuseas.
Divinas Comédias. Círculos de Giz. Crimes e Castigos. Homens
sem Qualidades.Quixotes. Inomináveis.
Montanhas Mágicas.Metamorfoses... "

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